Ouça esse artigo em formato de audio:
Índice
Zika Vírus
O Zika Vírus – ou vírus da zica em Português – é um vírus do gênero Flavivirus, mas o termo também pode se referir à infecção causada pelo Zika, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, conhecido popularmente por Mosquito da Dengue, por ser o transmissor da doença com o mesmo nome, além da febre Chikungunya.
Inclua o GIF em seu site/blog copiando e colando o código:
<a href=http://www.opas.org.br/zika-virus-microcefalia-sintomas-e-tratamentos/ target=”_blank” ><img src=https://opas.org.br/wp-content/uploads/2016/03/gif-zika-virus-1.gif alt=”Zika Vírus” /></a><p>GIF <a href=http://www.opas.org.br/zika-virus-microcefalia-sintomas-e-tratamentos/ target=”_blank”>Zika Vírus</a>. Confira também <a href=http://www.opas.org.br/principais-plantas-<a href=”https://www.opas.org.br/principais-plantas-medicinais/” class=”ilgen”>medicinais</a>/ target=”_blank”>Plantas Medicinais</a>!</p>
A primeira aparição registrada do vírus Zika se deu no ano de 1947, sendo o vírus encontrado em macacos da Ziika Forest, ou Floresta Zika, em Uganda, no leste da África. Porém, o vírus contaminou os primeiros humanos 7 anos depois, em 1954, na Nigéria, também localizada na África.
Em 2007 o vírus Zika chegou à Oceania, e em 2013 na França. Os primeiros registros de casos da doença no Brasil se deram em 2015, nos estados da Bahia e do Rio Grande do Norte.
Inclua o infográfico em seu site/blog copiando e colando o código:
<a href=http://www.opas.org.br/zika-virus-microcefalia-sintomas-e-tratamentos/ target=”_blank” ><img src=https://opas.org.br/wp-content/uploads/2016/03/infografico-zika-virus-1.jpg alt=”Zika Vírus” /></a><p>Infográfico <a href=http://www.opas.org.br/zika-virus-microcefalia-sintomas-e-tratamentos/ target=”_blank”>Zika Vírus</a>. Confira também <a href=http://www.opas.org.br/principais-plantas-medicinais/ target=”_blank”>Plantas Medicinais</a>!</p>
Causas do Zika Vírus

O vírus Zika é transmitido por meio do mosquito Aedes aegypti, que após picar alguém que já está infectado transporta o vírus por toda a sua vida, levando e transmitindo a doença para populações que nunca tiveram contato com a doença, e que, portanto, são bastante vulneráveis, uma vez que não possuem anticorpos.
A fêmea do mosquito deposita os seus ovos em recipientes que têm água parada. Ao eclodirem de seus ovos, as larvas do mosquito ficam na água por cerca de uma semana. Depois, transformam-se em mosquitos adultos, estágio em que já picam seres humanos e animais. A procriação do mosquito é bastante rápida, e um adulto dessa espécie pode viver por cerca de 45 dias. Quando a pessoa é picada, leva-se entre 3 e 12 dias para que os sintomas do vírus Zika possam vir a aparecer.
Uma curiosidade à respeito da transmissão do vírus é que raramente ela ocorre em temperaturas menores que 16º C, enquanto a temperatura mais propícia é em torno de 30º e 32º C. Isso explica o seu melhor desenvolvimento nas regiões tropicais e subtropicais.
A fêmea do mosquito escolhe lugares quentes e úmidos – os que apresentam melhores condições – para depositar os seus ovos. Em um prazo de 48 horas os embriões se desenvolvem. Uma característica importante e assustadora dos ovos é que eles conseguem suportar por até um ano a seca sem que os embriões morram. A erradicação do mosquito, portanto, torna-se mais difícil, uma vez que muitos dos ovos acabam sendo transportados para longe, muitas vezes para ambientes úmidos, onde finalmente os embriões encontram condições ideais para seus desenvolvimentos.
Desde embrião, ainda dentro do ovo, o inseto leva apenas cerca de 10 dias para virar um adulto, podendo acasalar logo no primeiro ou no segundo dia após ter se tornado adulto. Após isso, os mosquitos fêmeas necessitam consumir proteínas que são necessária para o desenvolvimento dos ovos, passando a se alimentar de sangue.
As características principais do mosquito Aedes aegypti são: tamanho pequeno (menor de um centímetro), cor preta ou de café com listras brancas nas patas e no corpo e uma aparência inofensiva. Ele costuma picar nos horários de sol fraco, entre as primeiras horas da manhã e as últimas horas da tarde. Porém, ele fica nas sombras, mesmo durante os horários mais quentes, seja dentro ou fora das residências. O inseto também é considerado um mosquito oportunista, se alimentando sempre que surge uma oportunidade. Alguns suspeitam inclusive que ele ataca durante o período da noite.

Pela picada ser imperceptível, já que não coça e nem arde, muitas vezes o indivíduo não se dá conta de que foi mordido pelo mosquito. O inseto também tem a característica de voar baixo, por até dois metros de altura, o que torna os joelhos, pés e panturrilhas as regiões do nosso corpo que são mais suscetíveis às picadas.
A hipótese de que o vírus Zika pode ser transmitido verticalmente, ou seja, da gestante para o feto, ainda não foi confirmada, apesar de haver suspeitas. A falta de evidências científicas quanto à isso faz com que a transmissão do vírus da mãe para o bebê ainda seja vista como uma suspeita, e não uma constatação. Contudo, o vírus Zika já foi encontrado no líquido amniótico, assim como no cérebro de fetos, mas os estudos ainda são recentes e foram feitos em poucas crianças, o que torna uma incógnita esse tipo de transmissão, assim como se ela pode ocorrer em todos os casos.
Alguns casos recentes de transmissão sexual do Zika Vírus surgiram nos Estados Unidos. O que esses casos têm em comum é o fato de que as mulheres infectadas têm parceiros que visitaram os países em que o vírus está ativamente circulando. Esses homens também apresentaram sintomas da infecção. Investigações vêm sido feitas por parte do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, cujas finalidades são descobrir que essas mulheres infectadas pelo Zika não podem ter o contraído por outro tipo de transmissão que não a sexual. Pelos casos ainda serem poucos, ainda não é possível criar uma ponte definitiva que liga a transmissão do Zika Vírus e as relações sexuais. Os casos de pessoas contaminadas pelas mordidas do mosquito são muito mais numerosos, por exemplo.
Desconfianças de outros possíveis tipos de transmissão, como pela urina, pela saliva ou pelo leite materno, ainda não têm confirmações por parte dos estudos científicos, apesar do vírus ter sido identificado nos fluídos dos indivíduos portadores do Zika.
Já a transmissão do vírus por meio da transfusão de sangue foi confirmada. Dois casos ocorridos em Campinas, no interior de São Paulo. Porém, nenhum dos pacientes que receberam o sangue contaminado apresentaram qualquer um dos sintomas típicos da doença.
Zika Vírus e Microcefalia

Está sendo estudada a hipótese de que as gestantes podem passar o vírus para os fetos por meio dessa transmissão, assim como por meio das transfusões de sangue intrauterinas. Testes mais eficazes vêm sido realizados com a finalidade de identificar se há essa relação.
A Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo desenvolveu um método, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) que é capaz de detectar se há Zika no sangue que é utilizado nas transfusões. Um número limitado de bolsas de sangue – 0,16% do estoque do banco de sangue – será destinado para essa finalidade.
O Ministério da Saúde também pretende realizar estudos sobre o caso. A finalidade dele será testar o Zira Vírus pelo NAT – o teste de DNA que atualmente é a ferramenta usada para detectar o vírus HIV e os vírus da hepatite B e hepatite C – nas bolsas do sangue que é doado nos hemocentros do país. Quem desenvolverá o novo teste NAT será o Laboratório Biomanguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, com a parceria e o apoio da Fiocruz do Paraná, responsáveis pela criação dos testes realizados anteriormente.
A microcefalia é uma condição em que a cabeça da pessoa apresenta um tamanho menor do que o tamanho médio da cabeça de crianças do mesmo sexo e faixa etária. Podendo ser diagnosticada ainda na gestação, essa condição se dá devido ao crescimento insuficiente do cérebro durante a gravidez, ou após o nascimento do bebê.
No período entre os anos de 2010 e 2014, apenas 781 casos de microcefalia foram registrados no Brasil. Já em 2015, quando os primeiros casos de Zika foram registrados no país, o número de casos de microcefalia registrado foi de 2.401, além de 29 óbitos ocorridos em 549 municípios brasileiros. Esses casos foram divulgados em um boletim epidemiológico no dia 15 de dezembro de 2015.

Pelo número de casos de microcefalia ter crescido junto do surto do vírus Zika, há a suspeita de que os dois fatos estejam ligados. A relação entre as gestantes infectadas e o número crescente de fetos que sofrem de microcefalia, entretanto, ainda é vista por um olhar cético de muita gente.
A maioria dos casos de microcefalia que foram e são registrados está concentrada no estado de Pernambuco, onde um número aproximado de 804 bebês nasceram com essa condição. Pernambuco também foi o primeiro estado que registrou a ocorrência do aumento anormal de crianças que nasceram com microcefalia no país.
Uma grande parte das mães que deram à luz filhos que sofrem de microcefalia apresentaram o aparecimento de manchas vermelhas no corpo, associada à um quadro de febre, no início da gestão. Essa duas características são sintomas da infecção do vírus Zika. Além disso, geralmente os bebês que nascem com microcefalia apresentam características físicas parecidas de acordo com cada os motivos que causam a condição. Pelos bebês recentemente nascidos no Brasil com microcefalia terem apresentado fisionomias parecidas, a suspeita de que o contágio do Zika vírus está relacionado aos casos de microcefalia aumentou.
Logo após Pernambuco, o estado que mais apresentou número de casos de bebês com microcefalia foi a Paraíba, com 316 casos registrados. A Bahia ficou em terceiro, com 180; Rio Grande do Norte em quarto, com 106; Sergipe em quinto, com 96; Alagoas em sexto, com 81; Ceará em sétimo, com 40; Maranhão em oitavo, com 37; Piauí em nono, com 36; Tocantins em décimo, com 29; Rio de Janeiro em décimo primeiro, com 23; Mato Grosso do Sul em décimo segundo, com 9; Goiás em décimo terceiro, com 3, e Distrito Federal em décimo quarto, com 1 caso registrado.
O Ministério da Saúde confirmou, no dia 27 de novembro, que há relação entre o aumento do número de bebês que sofrem de microcefalia com o surto de Zika no Brasil. Investigações à respeito dos casos vêm sendo feitas; a situação é inédita no que diz respeito à pesquisa científica mundial. Cientistas estão tentando compreender como o vírus atua no organismo humano, na infecção dos fetos e no período mais vulnerável para as mulheres gestantes. Sabe-se que os primeiros 3 meses da gestação são os que apresentam mais riscos. As descobertas são novas para todo o mundo, não existindo nenhuma descrição na literatura médica desde então.
Prevenção da Microcefalia

A microcefalia causa problemas no desenvolvimento infantil. Essa condição não tem tratamentos para o seu fim, porém, há tratamentos que, se realizados desde os primeiros anos de vida da criança, contribuem positivamente para o desenvolvimento e qualidade de vida dela.
Realizar o pré-natal é importante para identificar possíveis problemas na gestação, incluindo a microcefalia. Caso a gestante apresente febre ou manchas no corpo, deve procurar atendimento médico o mais urgente possível.
Há algumas recomendações médicas que ajudam na prevenção da microcefalia, como:
-Não consumir álcool durante a gestação, pois a ingestão de álcool expõe o bebê à várias doenças, como Síndrome do Alcoolismo Fetal.
– Evitar o consumo de medicamentos sem orientação médica, pois é sabido há muito tempo que certos medicamentos afetam a formação do feto, podendo inclusive levar à má formação cerebral, como microcefalia. Portanto, antes de tomar qualquer tipo de medicamento, toda gestante deve passar por uma orientação médica.
– Evitar o contato com pessoas que estão com febre, infecções e/ou exantemas, pois quase todas as infecções oferecem riscos ao desenvolvimento do feto. Além da Zika, a rubéola, a dengue, a febre chikungunya e citomegalovírus são infecções perigosas.
-Fazer aconselhamento genético, pois há formas de microcefalia que não são causadas por vírus, infecções, intoxicações e outros agentes externos, e sim pela genética. Com o aconselhamento, é possível que tais condições sejam verificadas, assim como o que elas podem causar.
Sintomas do Zika Vírus
Parecidos com os sintomas da dengue, os sinais de que alguém está infectado pelo Zika vírus começam a aparecer entre 3 e 12 dias após a pessoa ter sido picada pelo mosquito. Os sintomas do Zika Vírus são:
- Febre baixa (em torno dos 37,8 e 38,5 graus)
- Dores nas articulações (artralgia), principalmente nas das mãos e pés, com possível ocorrência de inchaço
- Dor muscular (mialgia)
- Dores de cabeça e atrás dos olhos
- Erupções cutâneas (exantemas) com coceiras. Elas podem afetar o tronco e o rosto, além de poderem alcançar alguns membros como pés e mãos
- Conjuntivite, onde os olhos ficam vermelhos e inchados, porém sem ocorrência de secreção
- Algumas pessoas também apresentam sintomas mais raros da infecção, como:
- Dor abdominal
- Constipação
- Diarreia
- Fotofobia
Diagnóstico do Zika Vírus
Em caso de suspeita de infecção pelo Zika, deve-se imediatamente se dirigir ao hospital, posto ou clínica de saúde mais próximos. O diagnóstico é feito através da análise clínica e do exame sorológico de sangue.
Com uma amostra de sangue é possível que os especialistas da área busquem possíveis anticorpos específicos que combatem o vírus no sangue. Assim é confirmada a presença de anticorpos que o organismo está utilizando para tentar combater os vírus, que estão circulando pelo corpo. Através dessa técnica, chamada RT-PCR, também é possível identificar o vírus quando este está em estágios de contaminação precoces.
Como os sintomas do Zika são parecidos aos da dengue e aos da febre chikungunya, há outros exames que podem ser realizados, como:
- Eletrólitos
- Testes de coagulação
- Enzimas do fígado
- Hematócrito
- Contagem de plaquetas
- Raio X do tórax, com a finalidade de demonstrar efusões pleurais
Tratamento
Ainda não existe um tratamento específico para a infecção do Zika vírus, mas sim o tratamento sintomático, ou seja, aquele que proporciona apenas alívio aos que sofrem os sintomas. Os pacientes infectados, quando febris, são mantidos sob mosquiteiros, a fim de que a transmissão do vírus seja limitada, já que assim o mosquito Aedes aegypti não consegue picá-los e, portanto, não se infecte nem transmita a doença para mais pessoas.
O uso de analgésicos e anti-inflamatórios é ministrado nos indivíduos infectados pelo Zika, porém, assim como nos casos da febre chikungunya e de dengue, todo medicamente que apresenta ácido acetilsalicílico – como a aspirina – ou que contém a substância associada deve ter seu consumo evitado, uma vez que esses componentes causam um efeito anticoagulante, muitas vezes causando sangramentos. Anti-inflamatórios não hormonais, como o diclofenaco, o ibuprofeno e o piroxicam também não devem ser ingeridos pelos pacientes infectados, pois todos esses medicamentos podem aumentar o risco de sangramentos ocorrerem.

Para o alívio dos diversos sintomas de febre e dor são ministrados os usos de paracetamol e dipirona, uma vez que eles são mais seguros, inclusive sendo recomendados tanto pelo Ministério da Saúde, como pela OMS (organização Mundial da Saúde). A ingestão de líquidos é essencial para que uma possível desidratação seja evitada.
Após cerca de 4 a 7 dias os sintomas desaparecem. Caso o incômodo persista por mais tempo, é importante que se volte ao médico, a fim de que novas investigações sejam feitas para identificar as causas, como outras outras possíveis doenças.
Possíveis Complicações
As complicações causadas pelo contágio do Zika ainda não são muito conhecidas. Suspeita-se que há uma relação entre a doença e os casos recentes de microcefalia, em partes devido ao próprio Ministério da Saúde ter relacionado esses fatos. Há também a suspeita de que o Zika vírus está relacionado à Síndrome de Guillain-Barré.
A microcefalia é uma condição neurológica e rara, identificada geralmente logo na gestação. Já a Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que faz com que o sistema imunológico ataque o sistema nervoso, causando inflamações nos nervos e fraquezas musculares.
Investigações sobre a possível relação entre o contágio do Zika vírus e a microcefalia vêm sendo realizadas, segundo o Ministério da Saúde. Esclarecimentos sobre a transmissão do vírus, assim como a sua atuação no organismo humano e a possível infecção do feto, como também o período mais vulnerável para as mulheres gestantes, surgem aos poucos. O que se fala, ainda em uma análise inicial, é que o risco de microcefalia é maior nos primeiros três meses de gestação.
A relação entre o contágio do vírus e o desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré também vem sido feita. Porém, ainda não há certeza sobre a veracidade dessa relação.
Prevenção ao Zika Vírus

O mosquito Aedes aegypti é transmissor do Zika, além da dengue e da febre Chikungunya. A fêmea escolhe lugares que apresentam água parada, para depositar os seus ovos. Esses focos, portanto, são lugares onde as larvas se desenvolvem. Para evitar a reprodução do mosquito, é necessário tomar certos cuidados, como:
– Evitar o acúmulo de água
A fêmea do mosquito Aedes aegypti deposita os seus ovos em água parada e limpa, mas nem sempre potável. É fundamental descartar objetos que podem acumular água da chuva, como pneus velhos, garrafas, vasos e potes. No caso de quintais que acumulam água e formam poças, é necessário que o terreno seja drenado. Vasilhas de água de animais de estimação devem ser lavadas e ter seu conteúdo trocado constantemente, assim como caixas de água, cisternas e tampas devem ser mantidas fechadas.
– Colocar areia nos vasos de plantas
É comum que vasos e pratos para plantas acumulem água da chuva. Portanto, ou eles devem ter seu uso evitado ou devem ser lavados regularmente, além de ser importante colocar areia, pois o seu uso evita que o prato acumule água, além de conservar a umidade.
Já os ralos de banheiros e cozinhas são lugares menos propensos ao desenvolvimento do mosquito, uma vez que o uso constante de produtos químicos como sabão, detergente, shampoo e água sanitária tornam a água imprópria para as larvas. Porém, quando os ralos são rasos podem acabar conservando água parada nos seus interiores. É importante, portanto, que eles sejam fechados com uma tela de rede, ou higienizados regularmente com desinfetante.
– Limpar as calhas
O mosquito Aedes aegypti não deposita ovos apenas em grandes reservatórios de água, mas também nos lugares que acumulam poucas quantidades da mesma. Calhas, canos e poças devem ser constantemente checados, pois basta um pequeno entupimento para que muitas vezes ocorra o acúmulo de água, propiciando o depósito de ovos e consequentemente o desenvolvimento das larvas.
– Colocar tela nas janelas
As janelas e portas são, na grande maioria, os lugares que o mosquito usa para acessar o interior das residências. Protegê-las com redes e telas podem pode dificultar o acesso do mosquito. Entretanto, muitas vezes os criadouros do mosquito estão localizados dentro das próprias casas, sendo essenciais os cuidados e fiscalizações no lar, para garantir mais proteção aos moradores.
– Limpar piscinas, aquários e lagos caseiros
É fundamental que as piscinas, aquários e lagos das casas sejam limpos regularmente, uma vez que eles apresentam enormes chances de se tornarem foco do mosquito, contribuindo para o contágio do Zika vírus. Os lagos, quando são o lar de peixes, têm menos chances de servirem de foco para o mosquito, uma vez que os peixes geralmente os comem. Já as piscinas, principalmente quando não são frequentemente limpas e usadas, apresentam grandes chances de se tornarem aptas ao depósito de ovos por parte da fêmea do mosquito.
– Ter consciência sobre o descarte do lixo
O despejo de lixo em valas, valetas, bocas de bueiro, córregos, rios e lagos propicia o aparecimento do mosquito, uma vez que o lixo muitas vezes causa a obstrução da água, além de enchentes. É fundamental, portanto, que o lixo seja descartado da maneira correta. As latas de lixo também devem estar sempre muito bem tampadas, pois também podem acumular água em seus interiores.
– Usar repelentes
Ao se utilizar repelente, principalmente quando se vai à algum lugar com muitos mosquito, as chances do mosquito picar a pessoa caem bastante. Porém, os produtos industrializados são os mais indicados, já que os repelentes caseiros, como cravo-da-índia, andiroba, citronela e óleo de soja não são tão fortes, muitas vezes não tendo a mesma eficiência para proteger as pessoas das picadas, pois a duração do efeito protetor deles é menor e temporária, propiciando que muitas vezes as pessoas não façam uso dele novamente ao longo do dia.
– Ingerir suplementos vitamínicos do complexo B
A ingestão de suplementos vitamínicos do complexo B faz o nosso corpo mudar o odor que ele exala, fazendo com que o mosquito não perceba que somos fonte de sua alimentação. Alimentos que apresentam odores fortes, como o alho, também causam esse efeito benéfico, tornando-se uma especie de repelente natural.
Porém, o consumo de suplementos vitamínicos deve começar a ser feito em um prazo anterior à alta temporada do contágio por parte do mosquito, e ainda assim esse método não é 100% garantido. A melhor estratégia continua sendo combater os focos que podem servir de depósito dos ovos do Aedes aegypti, além do uso constante de repelentes e da proteção das residências que ficam próximas às áreas com bastante mato.
cade as referencias ?
Quando foi publicado
?